domingo, 3 de outubro de 2010

A mãe viuva, o pai inexistente.


 
Acordo e quero ver o céu, não consigo... Tá tudo tão cinza, as pessoas já andam
Acordo e quero sentir o cheiro da natureza, não consigo... Esse ar cinza invade
Ando, observo... Vejo um pedaço de verde... Sinto que ainda estou viva, mas logo some
Atravesso a rua e me sinto perseguida, mas são só papeis, santinhos, propagandas, palavrões
Amigos se vão, você corre pro mar
Namoro acabou? você pisa na areia da praia
Casamento chegou, recebe flores
E no dia que todos os motivos da sua alegria acabar? E no dia que tudo isso se veja em filmes? O conformismo mata a mata, mata você, mata tudo!
Cuidem de quem ainda cuida de vocês, isso... Ainda!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

só ciedade?

O crime comanda, ou a lei que tá aqui?
Quem foi feito pra cortar o mal pela raiz, é a que planta a semente
Até quando a sociedade vai ver as pessoas morrendo por não usar drogas?
Até quando se pode matar por vaidade? E a arma, é o novo secador de cabelo?
Precisamos morrer pra pensar o que é justiça, matar pra saber o que é liberdade?
É, a sociedade pede isso, quer a morte, a dor, o sofrimento, a sociedade quer que você morra
Pra sociedade você é mais um rato, pra o crime um comparsa.
É Brasil, cadê a tua cara? Mostra!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

me deixa, me esquece, me morde.


Por hoje eu queria não ter aprendido a ler
Por hoje eu queria não ter aprendido ligar a TV e ver as mortes
Por hoje queria não saber identificar os cheiros de cada pessoa
Por hoje eu queria tudo o que eu não queria ontem, o que eu quero pra amanhã
Eu queria saber agradar todo mundo e me agradar, mas não é possível
Estirar o dedo pro mundo hoje não é solução, gritar menos, respirar não consigo
Eu queria por hoje ficar invisível, ou quem sabe morrer por um dia, forget me.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Um luto interminavel, um orgulho eterno...

Meus olhos vibram ao te ver no mundo, minha voz se cala quando a tua começa
Minha mão treme quando escuto as suas frases, meu coração pede pra chorar
Nunca precisei te ver, te tocar, sentir seu abraço, ver seu show pra saber que te amo
É motivo de risada, é motivo de orgulho
Se preciso me motivas pra viver basto ouvir a tua voz gritando coisas que quero falar
Eu sei que meu amor por você eu posso inventar,  a nossa história tá sendo inventada
Você pode ser o principe, e pode falar o que quiser, e eu apenas uma menina que te ama
Vou tentar, mas é dificil proteger o teu nome por amor, mas teu codinome é amor.
Meu menino, meu cazuza,meu moleque, são 20 anos de saudades, mas de orgulho
Por um deslize você se foi, mas foi vivo! Fez o que quis, aproveitou,sorriu e chorou quando te foi permitido.
Cazuza, obrigada por me fazer falar coisas que me cala, obrigada por ter sido esse moleque que tanto amamos.
20 anos da morte de Agenor.
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Obrigada Lucinha Araújo por permitir esse texto ser lido em sua missa de 20 anos de morte! E obrigada por ter sido essa mãe tão maravilhosa para o mesmo!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Os demais, sem mais...

Esses dias to sem muita vontade de escrever e sem a mesma capacidade, então vou postar pequenos poemas de meu amigo João Moita.

Hoje estou mais ou menos. Pensando na vida sem querer pensar em você.
É meu nascimento, mas parece que estou morrendo sem sua presença.
Ter um suspiro seu, é meu maior presente, meu combustível indolente. Não te atrevas a me deixar, pois a cada hipótese impotente, sinto meu coração desacelerando incondicionalmente.
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Alguns acham que a distância é uma grande barreira. Mas nós conseguimos à atravessar, juntos. Quem liga se só nos encontramos em sonhos? Podemos fazer coisas que nenhum casal jamais fez. Nós acordamos na lua, visitamos outros planetas, depois fazemos planos para outra dimensão; E ainda acham que a distância pode nos impedir. Tolos.

Beijo para vocês minhas coisas fofas> .<

domingo, 27 de junho de 2010

é contra(adição) demais...

Minha cabeça grita pra esquecer, o meu coração martela pra lembrar...
Quem eu vou escutar? Meu pulmão pede pra não sofrer
O fígado tá pedindo pra parar
As lágrimas não falam, elas não existem mais, a dor agora não tem como sair
Preciso falar pra você que eu sei, que eu posso, mas não vou falar, eu preciso ficar calada
Essa noite eu senti frio, mas quis dormir no chão, pra ver se a dor é menor
Adianta gritar pra todo mundo o amor? Adianta falar pra você? Nada adianta quando não se tem a certeza
O meu fone não funciona, meu telefone não me é útil, seu numero era o único, mas o que evito
Eu não espero mais, não quero mais, e não sinto mais. Pensamento
Eu quero te falar, não quero estragar isso, preciso te abraçar. Sentimento
Minha voz me condena, meus textos falam tudo, minhas palavras assumem, mas eu não.
Se você espera ouvir coisas de mim, espere, apenas espere, afinal, nunca irá acontecer.
Adeus com amor.

sábado, 26 de junho de 2010

O hoje do ontem

Hoje meu mundinho tá tão fechado, caladinho, quentinho, tá parecendo aquele abraço que você me deu? Lembra?
Hoje meu coração tá tão calmo, sem adrenalina, sem ódio, sem amor, e nem sinto mais aquele grande rancor...
Hoje meus sonhos estão possíveis, simples, alcanço tão fácil, basta andar um pouco, gritar, lançar...
Hoje meu corpo tá tão calmo, sem câimbras, formigamentos, tosses, dores, temores...
Hoje meus sentimentos tão parados, calmos, tudo por um só motivo...
Acho que hoje eu to tão ontem, tão amanhã.
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Tudo simples, básico, afinal, hoje eu to assim.