quinta-feira, 29 de julho de 2010

me deixa, me esquece, me morde.


Por hoje eu queria não ter aprendido a ler
Por hoje eu queria não ter aprendido ligar a TV e ver as mortes
Por hoje queria não saber identificar os cheiros de cada pessoa
Por hoje eu queria tudo o que eu não queria ontem, o que eu quero pra amanhã
Eu queria saber agradar todo mundo e me agradar, mas não é possível
Estirar o dedo pro mundo hoje não é solução, gritar menos, respirar não consigo
Eu queria por hoje ficar invisível, ou quem sabe morrer por um dia, forget me.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Um luto interminavel, um orgulho eterno...

Meus olhos vibram ao te ver no mundo, minha voz se cala quando a tua começa
Minha mão treme quando escuto as suas frases, meu coração pede pra chorar
Nunca precisei te ver, te tocar, sentir seu abraço, ver seu show pra saber que te amo
É motivo de risada, é motivo de orgulho
Se preciso me motivas pra viver basto ouvir a tua voz gritando coisas que quero falar
Eu sei que meu amor por você eu posso inventar,  a nossa história tá sendo inventada
Você pode ser o principe, e pode falar o que quiser, e eu apenas uma menina que te ama
Vou tentar, mas é dificil proteger o teu nome por amor, mas teu codinome é amor.
Meu menino, meu cazuza,meu moleque, são 20 anos de saudades, mas de orgulho
Por um deslize você se foi, mas foi vivo! Fez o que quis, aproveitou,sorriu e chorou quando te foi permitido.
Cazuza, obrigada por me fazer falar coisas que me cala, obrigada por ter sido esse moleque que tanto amamos.
20 anos da morte de Agenor.
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Obrigada Lucinha Araújo por permitir esse texto ser lido em sua missa de 20 anos de morte! E obrigada por ter sido essa mãe tão maravilhosa para o mesmo!